Este fim-de-semana realiza-se em Figueira de Castelo Rodrigo o workshop internacional sobre a utilização de standards abertos na Ciência, Educação, Tecnologia e Cultura para o Desenvolvimento.
Trata-se de «padrões, como dados e software, disponibilizados ao público em geral e desenvolvidos, aprovados e mantidos através de um processo colaborativo», adianta o coordenador da atividade, Pedro Russo, da Universidade de Leiden (Holanda) e natural da vila. Estes standards abertos podem ajudar a melhorar os serviços prestados por diferentes organizações e instituições, caso das autarquias, por exemplo. O objetivo desta iniciativa é ajudar «a quebrar as barreiras» à participação equitativa na ciência, tecnologia, educação e cultura por parte de quem vive em locais menos centrais. Para o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, Paulo Langrouva, «este encontro será um ponto de viragem, pois pretende-se que o concelho aposte significativamente na inovação aberta, sempre consciente da riqueza cultural e científico-natural da região».
A organização conta com a participação de 50 especialistas internacionais como Bruno Sanchez-Andrade Nuño (membro do Innovation Lab, do Banco Mundial), Eisuke Tachikawa (fundador do estúdio de design Nosigner que desenvolveu os escritórios “open source” da Mozilla (Firefox) em Tóquio) e Edward Gomez (diretor de Educação do programa científico LCOGT, fundado pelo primeiro vice-presidente da Google, Wayne Rosing). A iniciativa é uma parceria da Universidade de Leiden (Holanda) e do município de Figueira de Castelo Rodrigo, com o apoio do Parque Arqueológico do Vale do Côa, Associação Transumância e Natureza, Associação Amigos do Côa, Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores, e é organizada no âmbito do Ano Internacional da Luz.
