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“Chupas e Morrão” comemora 25 anos de sucesso

Odorico Bispo Cunha foi homenageado juntamente com os oito trabalhadores mais antigos da construtora

«Foram 25 anos de trabalho, de sacrifícios vários, de muita dedicação e empenho em bem servir os nossos clientes». As palavras são de João Morrão, um dos sócios da empresa “Chupas e Morrão S.A., Construtores de Obras Públicas”, que celebrou sábado 25 anos de existência.

O estaleiro central, situado em Cogula, Trancoso, encheu-se com mais de 420 convidados, entre clientes, fornecedores, empregados, amigos e familiares, que quiseram festejar esta data e homenagear o homem que despoletou tamanho sucesso, Odorico Bispo Chupa, e os oito trabalhadores mais antigos da casa. «A minha vida foi sempre esta», conta o empresário a “O Interior”, recordando ter saído da escola aos 12 anos, após ter feito o exame da quarta classe, e dedicou-se à construção civil porque o seu pai «já trabalhava nisto». Trabalhou mais 30 anos para o mesmo patrão, mas aos 40 anos de idade decidiu iniciar uma actividade por conta própria. A oportunidade surgiu quando a filha casou com João Morrão, tendo então sido constituída uma sociedade com o irmão (António Chupa) da qual nasceu a firma “Chupas [pai e filho] e Morrão [genro] S.A.”. «Ainda estive 10 anos a trabalhar com eles mas depois saí», continua Odorico Chupa, não escondendo que o “bichinho” continua vivo indo, «de vez em quando, e enquanto poder, ver o que eles fazem». Apesar de ter sido «muito complicado» iniciar este “império”, porque as dificuldades «eram muitas», o “pai” desta empresa sediada em Trancoso mostra-se bastante satisfeito com o patamar alcançado. «Era onde eu queria chegar», admite Odorico, visivelmente agradado com o sucesso conseguido pelo seu filho e genro, que formaram ainda a “PDL, Pedreiras de Ladeiras, S.A.”.

Com uma carteira de cerca de 35 clientes, entre câmaras municipais e as direcções de Estradas da Guarda e de Viseu, a “Chupas e Morrão” centra a sua actividade na região do interior, desde Penedono e Sernancelhe (distrito de Viseu) até aos distritos da Guarda e Castelo Branco, trabalhando sempre com grandes empresas públicas. Trata-se de uma sociedade «jovem» formada por 200 funcionários (nas duas firmas) com idades compreendidas entre os 35 e 45 anos, que no ano anterior facturou 2,5 milhões de euros. Quanto ao futuro, João Morrão antevê-o «risonho», porque «tem que haver trabalho para toda esta gente». E há. «Estamos garantidos para este ano e para o próximo, por isso não temos dificuldades de trabalho», revela, referindo que nem numa perspectiva de futuro pretendem alargar a empresa a mercados estrangeiros. Actualmente com uma sede «pequena» em Trancoso, a direcção da “Chupas e Morrão” pretende abrir no próximo ano um espaço dez vezes maior.

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