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Chaló é o 15º treinador de Mendes

Nas últimas nove épocas, o comando técnico do Sporting da Covilhã tem sido tudo menos estável. Fanã, João Salcedas, José Dinis, Vítor Cunha, Joanito, Rui França, Álvaro Magalhães, Hélio Sousa, João Eusébio, Nicolau Vaqueiro, João Pinto, Tulipa, Nascimento e Filipe Moreira foram os antecessores do novo treinador

Francisco Chaló, que se estreou ao serviço do Sporting da Covilhã com um empate em Freamunde, é o 15º treinador nas nove épocas que José Mendes leva de presidente do clube. Mas o número poderia ser ainda mais elevado, pois houve técnicos que assumiram o comando da equipa duas vezes.

O atual líder dos “leões da serra” assumiu funções em setembro de 2004, numa altura em que Fanã, contratado por uma comissão de gestão, já tinha iniciado a época na IIª Divisão B. A temporada correu bem, o clube acabou em primeiro e subiu à Liga de Honra. Contudo, o treinador não chegou a acordo para renovar e rumou a Omã. Seguiu-se João Salcedas, um homem da casa, que teve um início de época acima das expetativas. A equipa chegou a liderar a Liga de Honra, mas em março estava a lutar pela manutenção e o presidente optou por mudar de técnico. Só que José Dinis não conseguiu evitar a descida e saiu no final da temporada. Em mais uma época na IIª Divisão, Mendes decide apostar noutro homem da casa e Vítor Cunha pendurou as botas para iniciar a carreira de técnico. Apesar do clube terminar na quarta posição, o presidente deu um voto de confiança ao treinador e iniciou a época 2007/2008 com o pensamento na subida.

Contudo, o arranque não foi o melhor e Vítor Cunha saiu logo em setembro. Joanito substituiu-o até à chegada de Rui França no mês seguinte. O novo técnico começou bem, levou a equipa ao primeiro lugar, mas não resistiu a quatro derrotas consecutivas e saiu em março. Foi Joanito quem voltou a entrar ao serviço e, em parceria com Luciano, terminou a época com o Covilhã de regresso à Liga de Honra. Nessa altura, a direção apostou forte e contratou Álvaro Magalhães. Contudo, o “casamento” durou apenas duas semanas e o técnico saiu, alegadamente descontente com os reforços. José Mendes apostou então no jovem Hélio Sousa, campeão mundial de sub-20 como jogador, e, apesar do arranque atribulado da temporada, o clube garantiu a melhor época dos últimos anos ao terminar na sétima posição. Foi quanto bastou para renovar com Hélio, mas pouco depois o técnico saiu para a Federação Portuguesa de Futebol.

Chegou então João Eusébio, que também não resistiu muito tempo e saiu em setembro. Mendes optou, mais uma vez, por recorrer a João Salcedas, que treinou entre setembro e janeiro de 2010, altura em que o clube apresentou Nicolau Vaqueiro, que assegurou a manutenção quase por “milagre” na última jornada. Em junho, foi apresentado João Pinto, que esteve no cargo até fevereiro. O seu substituto também veio do norte. Tulipa conseguiu a manutenção e continuou na época seguinte para sair em abril de 2012, sendo substituído por Nascimento e o clube voltou a assegurar a permanência – por exclusão da União de Leiria. Quanto à presente época, Filipe Moreira deixou “água na boca” nos primeiros tempos, mas os resultados acabaram por não ser os melhores. Veio Fanã, que não foi bem sucedido no regresso aos “leões da serra”, e agora é a vez de Francisco Chaló fazer melhor.

Ricardo Cordeiro Francisco Chaló é o terceiro técnico dos serranos nesta temporada

Chaló é o 15º treinador de Mendes

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