A Associação de Promoção Social, Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres (APSCDFA) inaugurou no passado dia 1 o seu Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), que acolhe 50 utentes portadores de deficiência.
A construção deste equipamento, orçada em 1,3 milhões de euros, contou com o apoio da comunidade fornense residente nos Estados Unidos, que «realizaram festas e outras iniciativas para angariar fundos para o projeto», revelou José Miranda. Além desta ajuda, o CAO foi comparticipado em 650 mil euros pelo programa PARES, do Ministério da Solidariedade e Segurança social. «A obra é de todos nós, é a realização de um sonho de uma década», acrescentou o autarca, que também preside à APSCDFA. Na ocasião, o responsável não deixou de lamentar a falta de apoio do Centro Distrital de Segurança Social nos últimos anos, durante os mandatos dos socialistas Pires Veiga e José Albano Marques.
«O que foi pedido por esta instituição, que está a celebrar 25 anos, foi parar ao caixote do lixo e nem pedidos de carrinhas, nem protocolos foram satisfeitos ou tiveram andamento, apesar de a APSCDFA envolver 330 utentes e 52 postos de trabalho nas valências de infância, juventude, apoio à terceira idade e pessoas com deficiência», criticou. A inauguração do CAO contou com a presença do secretario de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa.
