Dada a relevância que as instâncias termais tiveram noutros tempos no distrito da Guarda e em Celorico da Beira, António Caetano assegura que os antigos complexos termais do concelho não foram esquecidos. Contudo, é necessário «atrair alguns investidores privados para pegarem nos projectos das termas de Santo António e de Linhares da Beira», explica, sublinhando que a autarquia, enquanto parceira, irá prestar a colaboração necessária ao seu desenvolvimento. O edil confirma já ter feito alguns contactos com um investidor, mas considera ser ainda é um «bocado prematuro» falar do assunto, até porque as coisas estão a ser tratadas com alguma «subtileza». Adianta, no entanto, que há um «empresário que já está a investir em Celorico da Beira e que poderá ser um óptimo parceiro neste processo». Paralelamente, António Caetano espera poder congregar para estes projectos alguns empresários hoteleiros locais para construir o que depois será «uma fonte de riqueza para todos», garante. A água de Santo António é propriedade da empresa municipal, contudo, o problema do seu aproveitamento prende-se com a falta de financiamento, daí esta articulação público-privado de forma a salvaguardar, para além dos aspectos terapêuticos da água, os potenciais de lazer e desporto. «Está perspectivada, nomeadamente, a construção de campos de ténis e de golfe», refere António Caetano.
