O deputado centrista Bruno Garcia Paulo diz ter sido surpreendido, na última reunião da Assembleia Municipal de Pinhel, realizada na semana passada, com a comunicação de que deixaria de fazer parte da bancada PSD – CDS-PP, à qual pertencia. Em comunicado, os centristas dizem que não entendem a decisão do partido laranja e acreditam que a atitude foi tomada «à luz de um capricho prepotente».
De acordo com o CDS-PP, o líder da bancada social-democrata não apresentou nenhuma justificação plausível, além de ter referido à comunicação social ainda nesse dia que não se encontram reunidas as condições políticas para a manutenção da coligação estabelecida entre os dois partidos. Os centristas chamam a atenção para o facto de a bancada contar não apenas com um deputado do CDS, mas com dois. Neste seguimento, o partido considera que foram violados «os mais básicos princípios da legitimidade democrática». A decisão «não tem outro objetivo que não seja o de condicionar a todo o custo as intervenções meritórias – e eventualmente incómodas para o executivo – que aquele deputado vem protagonizando», consideram ainda. Apesar do sucedido, o CDS de Pinhel garante que «não deixará de exercer o direito de oposição a opções gestionárias que se revelem ruinosas para o equilíbrio económico-financeiro do município».
