A edição deste ano da Latada contou com uma visita especial. De passagem pela Covilhã para as comemorações dos 140 anos da cidade, na passada quarta-feira, Cavaco Silva aceitou o repto da Associação Académica e contactou com os estudantes da UBI antes do arranque do tradicional cortejo académico.
Durante cerca de meia-hora, e de capa académica pelos ombros, o Presidente da República sentiu de perto um pouco do clima de festa vivido na festa dos alunos. Ladeado por Maria Cavaco Silva, pelo presidente da Câmara, pelo reitor e pelo presidente da Associação de Estudantes, o chefe de Estado percorreu alguns dos cursos e falou com os protagonistas do desfile, a quem passou mensagens de incentivo para o futuro. Antes de se ir embora ainda foi desafiado a saltar e Cavaco saltou mesmo. A Latada começou logo a seguir. Sílvia Alves explica que se trata de «um dia de alegria e de muito stresse, porque é preciso cantarem-se as músicas, trazerem-se os carros direitinhos e os caloiros competirem uns com os outros, o que também é saudável», refere a estudante do quarto ano de Medicina.
Da mesma turma, Mariana Campos considera que o cortejo académico é «um momento de grande convívio e alegria entre todos os cursos». Sentada junto a Mariana, Marta Fevereiro aproveita para acrescentar que a Latada «é muito importante, porque serve para honrarmos o nosso curso». Miguel Casteleiro, caloiro de Ciências Biomédicas, já percebeu isso mesmo. Como é da Covilhã, já conhecia a Latada, «mas participar é muito melhor, porque estamos a torcer pelo curso». Já Inês Adão, caloira de Ciências da Comunicação, mostrava-se esperançada no resultado final: «Estou a adorar, nós estamos a dar tudo por tudo e vamos ganhar», garantia. A novidade desta edição foi a participação dos alunos Erasmus. Vinda de Espanha, Amália Jara gostou da ideia e confessou estar perfeitamente integrada: «Gosto muito da Covilhã, todos nos tratam muito bem e há muita festa. Já fiz muitos amigos», adiantou. Quanto à competição propriamente dita, este ano Medicina foi o curso vencedor, Engenharia Civil ficou em segundo lugar e Ciências Farmacêuticas em terceiro.
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Rafael Mangana
