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Catarina Martins é sócia de empresa de alojamento local no Sabugal

Empresa explora quatro empreendimentos turísticos no Sabugal e uma unidade de alojamento local em Vila Boa, num projeto que recebeu 137,3 mil euros de fundos europeus

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), é sócia de uma empresa que se dedica ao alojamento local no concelho do Sabugal, divulgou o jornal “ECO” na edição de terça-feira.

Esta notícia surgiu menos de 24 horas depois da demissão de Ricardo Robles, vereador bloquista no município de Lisboa. Segundo o matutino, Catarina Martins fundou a Logradouro Lda. com o marido há quase dez anos e foi sócia-gerente da empresa até final de 2009, momento em que assumiu funções como deputada em regime de exclusividade. Na época, cada um detinha uma quota de 50 por cento. Já em 2009, a entrada de Catarina Martins no Parlamento levou a alterações na gerência da empresa. O marido manteve-se como gerente e entraram dois novos sócios: Ana Maria Manso Soares e José Manuel Carreira, sogros de Catarina Martins e proprietários de «grande parte» do património explorado pela Logradouro Lda no Sabugal.

Catarina Martins e o marido mantiveram uma «participação simbólica» no negócio. Atualmente, a coordenadora do BE tem 4 por cento da empresa. Ao “ECO”, fonte oficial do BE disse que a visão de Catarina Martins é a de que esta atividade representa «turismo em espaço rural» e pode ajudar a fixar habitantes e a combater a desertificação em regiões do interior do país. A empresa Logradouro Lda explora, neste momento, quatro empreendimentos turísticos e uma unidade de alojamento local no concelho raiano – a Casa da Marzagona, em Vila Boa. Neste último caso trata-se da «casa dos sogros de Catarina Martins na sua aldeia de origem e onde a família se reúne todos os anos. Nos períodos em que não é usada pelos seus proprietários, a casa é disponibilizada para turismo», acrescentou a mesma fonte do Bloco de Esquerda. Já os empreendimentos turísticos são antigos palheiros reconvertidos para turismo rural, num projeto que recebeu financiamento da União Europeia de 137,3 mil euros. A participação de Catarina Martins nesta empresa consta nos registos de interesses entregues ao Parlamento e também ao Tribunal Constitucional.

BE reage dizendo que esta atividade representa «turismo em espaço rural» e pode ajudar a fixar habitantes no interior

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l.botas l.botas@hotmail.co
Comentário:
Isto é motivo de noticia?Ser de esquerda obriga a ser mendigo ou sem abrigo?A Senhora está a explorar alguém ou a viver à custa de outros ou vive do trabalho dela?
 

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