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Castelo Branco unido contra encerramento da maternidade local

Autarcas, associações empresariais, bombeiros, Misericórdia e Politécnico pedem explicações ao ministro da Saúde

As Câmaras de Castelo Branco, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova e Penamacor assinaram uma carta dirigida ao ministro da Saúde a exigir uma audiência para explicar o possível encerramento da Unidade de Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco. A missiva é ainda assinada pelos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, do Nercab, da Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco e da Associação Comercial e Industrial dos concelhos da Sertã, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros. O protesto dirigido a Luís Filipe Pereira surge na sequência das notícias veiculadas na comunicação social acerca do encerramento da maternidade albicastrense, avisando-o dos «inqualificáveis prejuízos para a população» caso tal decisão se concretize. Os autarcas e as “forças-vivas” do distrito recusam-se a acreditar que o Governo possa praticar um «acto gravemente prejudicial e ofensivo para uma cidade capital de distrito e para as populações desta região», exigindo por isso um «esclarecimento urgente» ainda esta semana. O possível encerramento das maternidades da Guarda e Castelo Branco tem causado a indignação da população e dos responsáveis políticos e económicos da região, que se recusam a aceitar uma opção confirmada na semana passada, durante um debate na UBI, por Albino Aroso, presidente da Comissão da Saúde da Mulher e da Criança, e Luís Graça, presidente da direcção do Colégio de Ginecologia/Obstetrícia da Ordem dos Médicos. Os dois responsáveis apontaram ainda a maternidade da Covilhã como a melhor hipótese por estar «geograficamente bem localizada».

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