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Castelo Branco também votou PSD

Nem o distrito natal de José Sócrates escapou à “onda laranja” que varreu o país no domingo à noite

Ao contrário do que tinha vindo a constituir-se como regra no distrito, desta feita Castelo Branco não fugiu à tendência nacional e votou maioritariamente PSD, apesar de ser o distrito natal do principal derrotado, José Sócrates.

Nem esse facto inibiu os eleitores de escolherem maioritariamente o PSD. Em Castelo Branco, como no país, os “laranjas” foram “reis e senhores”, com 38 por cento dos escrutínios, contra 35 do PS de Sócrates. Seguiu-se o CDS, com 9,6, a CDU, com 4,9 e o Bloco de Esquerda, com 4,2 por cento dos votos. Em relação a 2009, para além da mudança de tendência mais óbvia (o PS vencera com 41 por cento dos votos, contra 29,7 do PSD), destaque para a descida do Bloco de Esquerda, que este ano teve 4,2 por cento da votação (contra 9 por cento de 2011). De resto, o CDS subiu de 8,4 para 9,6 por cento, enquanto que a CDU desceu ligeiramente, de 5 para 4,9 por cento dos votos. Ao nível dos concelhos, os laranjas ganharam no Fundão, com 37,7 por cento da votação (30 em 2009), contra os 35,3 do PS (que tinha vencido em 2009 com 40,8). Seguiu-se o CDS, com 9,2 (8,4 em 2009), a CDU, com 4,2 (4,5 em 2009), e o Bloco de Esquerda, com 4,2 (contra os 9,4 por cento de 2009). Tanto Belmonte como Covilhã fugiram à tendência distrital e deram mais votos ao PS, apesar da descida das respetivas percentagens. No caso de Belmonte, o partido de Sócrates venceu com 37,4 por cento (já ganhara em 2009 com 44 por cento), contra 33,2 do PSD (25,5 em 2009). A Covilhã também seguiu a tendência habitual nas legislativas e deu a vitória aos socialistas, com 44,3 por cento dos votos (48,1 em 2009). O PSD ficou-se pelos 26,8 (20,9 em 2009) e CDU obteve o mesmo resultado de há dois anos: 8,4 por cento.

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