A 12ª edição da Casa Jardim – Feira de Mobiliário, Decoração e Materiais para Casa e Jardim termina este fim-de-semana no pavilhão da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL). O certame, que conta com a participação de cinco dezenas de empresas, recebeu no último fim-de-semana cerca de sete mil visitantes, mas Carla Mota Veiga, responsável pelo departamento de feiras da ANIL, acredita ser possível aumentar esse número entre amanhã e domingo.
«Estou convencida que no próximo fim-de-semana haverá mais visitantes», salienta a responsável, que faz um balanço «extremamente positivo» dos primeiros dias da feira. «Correu bem, a afluência foi constante e foram feitos alguns negócios», destaca, salientando acima de tudo a «satisfação» dos expositores. O aumento de participações de empresas provenientes da “Capital do Móvel”, Paços de Ferreira, é um dos factores mais relevantes da importância desta feira para os empresários, principalmente pela possibilidade de estabelecerem contactos com futuros clientes. Empresas do Centro do país, mas também de Braga, Matosinhos, Lisboa ou Maia marcam presença nesta edição da “Casa Jardim”, que é considerada pela organização como uma das mais importantes do sector na região. Prova disso é a participação constante, desde a primeira edição, de empresários da região que divulgam os seus produtos ou serviços no pavilhão da ANIL.
É o caso da “Casa Jójó”, Móveis Lindeza ou da Casa Diniz. Isto porque a mostra já se afirmou como um excelente centro promocional de negócios, por atrair em média cerca de 15 mil visitantes e muitas empresas de todo o país. Mobiliário clássico, moderno e rústico, antiguidades, decoração, colchões medicinais, roupeiros por medida, cozinhas, candeeiros, aquecimento, cortinados, quadros, molduras, flores e mobiliário de jardim são alguns dos artigos que os visitantes poderão encontrar no certame. As feiras da ANIL são já um sucesso em toda a Beira Interior, pelo que a organização está já a preparar os próximos eventos. A Covifeira, que decorre normalmente em Julho, o Salão Automóvel e uma feira dedicada a material informático e de escritório são os certames que se seguem. Em aberto, continua também o desejo de montar um certame destinado à área da saúde. Carla Mota Veiga confessa haver ainda muitas ideias e projectos em vista, muitos dos quais apenas se poderão concretizar quando o pavilhão de exposições for ampliado. «A limitação do espaço condiciona-nos no número de empresas presentes, bem como na realização de actividades paralelas para enriquecer ainda mais as nossas iniciativas», adianta, afirmando que há sempre empresas que ficam de fora na Casa Jardim. Uma ambição de anos que não se concretizará tão cedo quanto se desejaria. «Só nos poderíamos meter nessa aventura se tivéssemos apoio financeiro garantido. Apesar das diversas tentativas, ainda não foi possível cumprir esse objectivo», refere o presidente da ANIL, José Robalo, admitindo que o assunto se encontra actualmente em “stand by”.
