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Carlos Pinto fica com a Cultura

Pelouros foram distribuídos na primeira reunião do executivo covilhanense

Carlos Pinto vai assumir os pelouros das Finanças, Pessoal e Cultura, foi anunciado na última sexta-feira, durante a primeira reunião do executivo covilhanense. A Joaquim Matias couberam os pelouros da Educação, Acção Social, Saúde, Desporto e Associativismo, enquanto Vítor Marques ficará responsável pelas Obras. João Esgalhado vai manter o Urbanismo, Habitação e ainda a sociedade de reabilitação urbana “Nova Covilhã”. Os restantes pelouros ficarão afectos ao presidente, mantendo-se Alçada Rosa como vice-presidente da autarquia e administrador dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS).

Mas a grande novidade neste executivo prende-se com o regresso da figura do chefe de gabinete, cargo que será ocupado por Luís Barreiros, que já antes havia exercido tais funções entre 1997 e 2001. Quanto aos vereadores da oposição, Carlos Pinto afirma não ter sequer «ponderado» atribuir-lhes competências. «O exercício de delegar tarefas não deve ser visto com um jogo político de pseudo-abertura, como se vê fazer em muitas Câmaras», justificou. A reunião serviu ainda para estabelecer o número de administradores dos SMAS, que se manterá nos três. No entanto, o presidente propôs que um dos três administradores possa não fazer parte do executivo, podendo ainda auferir «o vencimento de um vereador em regime de permanência». Uma proposta que será submetida à Assembleia Municipal, mas que Miguel Nascimento não aceitou. «Parece-me excessivo em termos de execução financeira, face aos condicionalismos financeiros que a Câmara e o país atravessam», justificou o vereador socialista.

Victor Pereira suspende mandato «dentro de poucos dias»

Durante a tomada de posse do novo executivo camarário, Victor Pereira, vereador eleito pelo PS, pediu a Carlos Pinto que o dia das reuniões seja mudado de sexta para segunda-feira, de modo a poder conciliar o cargo de deputado na Assembleia da República com as funções de vereador. No entanto, o presidente não cedeu. «A hora é aquela que a maioria entender», disse, justificando-se com o facto de existirem «rotinas já estabelecidas» na Câmara. «Segunda-feira é o dia agendado para as reuniões internas», sustentou. Assim sendo, Victor Pereira vai suspender o mandato «dentro de poucos dias», disse a “O Interior”. Uma medida que, no entanto, será «temporária». O vereador acredita ser «mais útil à cidade, ao concelho e ao distrito» enquanto deputado na AR preferindo, por isso, «consolidar esse exercício». Para além disso, invoca motivos de «ordem pessoal e profissional», nomeadamente o facto de ser mandatário concelhio de Mário Soares. Tudo indica que Serra dos Reis poderá substituir o advogado no executivo.

Rosa Ramos

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