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Carlos Pinto exige resposta sobre o casino

Autarca acusa Governo de estar «em falta» com a Câmara da Covilhã

O social-democrata Carlos Pinto acusou na semana passada o Governo de estar «em falta» para com a autarquia covilhanense quanto à proposta da criação de uma zona de jogo nas Penhas da Saúde, na Serra da Estrela. Para Carlos Pinto, «o Governo tem duas velocidades: uma mais rápida, quando os pedidos são feitos pela Câmara de Lisboa, como no caso do Parque Mayer, e outra, mais lenta, para as outras câmaras, principalmente as do interior». É que até ao momento a Câmara e a Turistrela, promotoras do projecto, ainda nada sabem acerca da proposta efectuada antes de Dezembro de 2003, com a agravante de que a revisão levada a cabo por uma equipa nomeada pelo Governo em todas as zonas e locais de jogo já está concluída desde Abril.

A indignação do presidente da Câmara da Covilhã é ainda maior pelo facto de «não existirem condicionantes legais» para a criação da zona de jogo nas Penhas da Saúde, uma vez que o futuro casino estará «fora das áreas de influência dos estabelecimentos do Estoril, Figueira da Foz e Espinho», adiantou. Para além disso, o pedido de criação de uma zona de jogo nas Penhas da Saúde é encarado pelo autarca como um investimento essencial para criar riqueza e potenciar a economia local, ao transformar a Serra da Estrela num dos destinos mais procurados pelos turistas desde o Alentejo até Espanha. É que além da zona de jogo com um casino, prevê-se ainda a construção de mais duas unidades hoteleiras, uma nas Penhas da Saúde por iniciativa privada e outra na Varanda dos Carqueijais pela Turistrela, um pavilhão polivalente, 600 casas de montanha, posto de saúde, posto da GNR, zonas de comércio e de lazer com bares, minimercado e piscinas para criar um turismo de qualidade e a construção de diversos equipamentos.

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