Arquivo

Carlos Peixoto deverá ser candidato único à Distrital do PSD

Eleições decorrem no mesmo dia em que os sociais-democratas serão chamados a votar para a presidência do partido e para as concelhias

Carlos Peixoto deverá ser o único candidato às eleições de 5 de março para a presidência da Distrital do PSD da Guarda. O atual líder e deputado na Assembleia da República deverá formalizar em breve a recandidatura a um segundo mandato e, ao que tudo indica, não terá adversários.

As eleições ocorrem no mesmo dia em que os sociais-democratas serão chamados a votar para a presidência do partido, a que concorre Pedro Passos Coelho, mas também para as secções concelhias. Na Guarda, já é certo que Jorge Libânio não se recandidata e que se perfila uma candidatura de Júlio Santos e outra da área de influência de Álvaro Amaro. O INTERIOR sabe que Pedro Nobre foi desafiado a avançar, mas o deputado municipal terá declinado o convite. Em Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, atual vereador, já anunciou que é candidato à secção social-democrata local.

Na passada sexta-feira, Passos Coelho veio à Guarda apresentar a sua candidatura à presidência do PSD, numa sessão em que declarou que não espera voltar a ser chamado para assumir as funções de primeiro-ministro «com a casa [o país] em chamas». Antes de discursar, o atual líder social-democrata ouviu o presidente da distrital dizer que o partido corre o risco que o seu líder «possa vir a ser chamado, outra vez, com a casa em chamas». E Carlos Peixoto garantiu que «aquilo que nós todos não queremos é que o presidente do partido vista outra vez o fato de bombeiro, e venha, outra vez, tirar o país do buraco, para o fazer crescer outra vez». Na sua intervenção, Passos Coelho constatou que se o atual Governo «tem esta conversa de que é preciso acabar com a austeridade e restituir os rendimentos é porque há lá condições para que isso seja feito, porque fomos bem-sucedidos».

O ex-chefe do Governo disse que «pagou um preço» pela «determinação» com que defendeu as reformas aplicadas quando foi primeiro-ministro, porque «estava mais concentrado em não falhar, do que em agradar, e isso também se paga». De resto, garantiu que no dia «em que o país precise», que confie nele «e que confie no PSD para fazer o que é preciso». Na mesma noite, Assunção Cristas, que se candidata à presidência do CDS-PP, reuniu com os militantes da Guarda para apresentar o seu projeto de sucessão de Paulo Portas.

Passos Coelho passou pela Guarda na passada sexta-feira

Sobre o autor

Leave a Reply