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Carlos Cabrita preside ao Conselho Científico e Tecnológico do Parkurbis

Professor catedrático da UBI foi escolhido por unanimidade

Carlos Cabrita, professor catedrático em Engenharia Electrotécnica na Universidade da Beira Interior, foi eleito presidente do Conselho Científico e Tecnológico (CCT) do Parkurbis – Parque de Ciências e Tecnologias da Covilhã por unanimidade. Com 52 anos e professor de Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência no departamento de Engenharia Electromecânica, Carlos Cabrita passa a dirigir o órgão mais importante do Parkurbis, cabendo-lhe a decisão final de emitir pareceres sobre projectos e assuntos que o Conselho de Administração propuser.

«É um cargo de elevada responsabilidade», considera, acreditando que tudo correrá da melhor forma pelo facto do CCT ser «firmado por pessoas que se entendem e que têm um relacionamento estreito». «É uma equipa coesa, que sabe o que quer e cá estamos para dar o nosso contributo para a criação de mais emprego na região e para estabelecer sinergias com diversas entidades», acrescenta. Para além de Carlos Cabrita, o CCT é composto por mais cinco elementos da UBI: Mário Raposo, do departamento de Gestão e Economia; João Queiroz, de Ciências Médicas; Paulo Fiadeiro, de Física; Abel Gomes, de Engenharia Informática; e Castro Gomes, de Engenharia Civil e Arquitectura. O professor Carvalho Rodrigues, Lobo Antunes e Carlos Almeida são os restantes elementos do conselho. Carlos Cabrita é professor catedrático, licenciado em Engenharia Electrotécnica e doutorado em Engenharia de Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa. Foi proposto pelos colegas para o cargo de presidente do Conselho. Um desafio que aceitou porque gosta da região e da tarefa proposta. «É um estímulo contribuir para o desenvolvimento da região», refere. E embora prefira deixar para os colegas a «apreciação» dos critérios que resultaram na sua eleição, não esconde o orgulho em ter sido escolhido por unanimidade. «Encaro isso como uma grande prova de confiança na minha pessoa e no trabalho que virei a desenvolver», salienta.

Tendo em conta a «formação e o percurso profissional», Pedro Farromba, director executivo do Parkurbis, acredita que Carlos Cabrita poderá «dar um contributo importante» para o Parque de Ciência e Tecnologia, adiantando desde já que «até ao final deste ano» os projectos e propostas de empresas a instalar no Parkurbis deverão ser analisados. Uma vez que o edifício-sede apenas estará pronto no Verão de 2005, as empresas poderão ficar temporariamente instaladas num pavilhão alugado. A obra, que já começou, rondará os três milhões de euros e possui um auditório, área multiusos, restaurante, salas de reuniões e salas para instalações de empresas com os devidos serviços de apoio. O objectivo do Parkurbis é constituir-se como pólo catalizador do desenvolvimento económico da região, contribuindo para a fixação de empresas de base tecnológica e consequente fixação da população, aproveitando o potencial da oferta da UBI na área de I&D. Os sectores preferenciais para acolhimento de empresas estão relacionados com as áreas de especialização da universidade, ou seja, indústrias do ambiente, telecomunicações e tecnologias de informação, tecnologia dos materiais, aeronáutica, automóvel e tecnologias da saúde.

Liliana Correia

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