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Capela e Estação Arqueológica do Mileu

Interior (des)Classificado

Em todo o caso, as escavações já realizadas atestam a importância deste sítio, e fazem-nos ver o tanto que ainda poderá haver para descobrir neste local, e daí a urgência de investir no conhecimento deste local romano através de escavações, e poder investigar as fundações da própria capela do Mileu, para validar teorias que a dão como sobreposta a uma igreja visigótica a por ser um dos mais importantes achados arqueológicos do distrito da Guarda que urge descobrir e valorizar. Chega de passividade, e de bombas de gasolina na envolvente , chega de construir em solo que vale mais do que mero solo para construção. Se queremos desenvolver o distrito da Guarda e tirá-lo da letargia a que ele já nos habituou, invista-se no turismo cultural, afinal a nossa maior riqueza, e crie-se neste sítio do Mileu, um motivo de interesse e de estudo para o visitante, como já se fez em Conímbriga, em Tongóbriga , Miróbriga e S.Cucufate.

Temos que agir por investimento, e não por arrastameto.

Para fechar esta referência à capela do Mileu há que registar aqui a lenda que explica o seu topónimo, tal como a escreveu Adriano Vasco Rodrigues:”- Um dia, há muitos anos, foram os ladrões roubar a capelinha. Quando saíam, cerrando a porta, disseram: «agora nem mil homens nos apanham». Então, ouviu-se uma voz que dizia: – «Para mil… eu!» E os salteadores ficaram presos à argola da porta. De «mil… eu» terá vindo Mileu.

Por: Carla Guerra

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