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Candidato justificou goleada

Desportivo de Gouveia “deu” meia dúzia à Lageosa do Mondego

Nos instantes iniciais do jogo, até foi a equipa da Lageosa a criar a primeira situação de perigo num remate de Futre, porém, esse lance foi quase uma excepção ao que se passou ao longo dos noventa minutos. Numa primeira parte desinspirada, os restantes lances de perigo pertenceram aos gouveenses. Primeiro foi Filipe I a atirar sobre a barra e, à passagem da meia-hora, foi Patrício, de calcanhar, a levar a bola a sair junto ao poste. Contudo, o primeiro golo gouveense só surgiu aos 41’, com Rebelo a aproveitar bem uma falha clamorosa da defensiva contrária.

Estava quebrada a resistência da Lageosa, que no recomeço do jogo voltou a assustar o último reduto gouveense, valendo a intervenção de Quim Teixeira para evitar aquele que seria o golo da igualdade. As possibilidades da equipa visitante ainda poder vir a discutir o resultado esgotar-se-iam nesse lance, até porque, alguns minutos volvidos, Toni foi expulso – por derrube a Rebelo que se encontrava em posição privilegiada para visar a baliza contrária – e, quase de imediato, o Desportivo de Gouveia ampliou a vantagem por intermédio de Rui Ramos, que conseguiu o golo mais bonito da tarde. A partir daí, os comandados de Francisco Cipriano puderam partir para uma exibição descansada que veio a ser “colorida” com a obtenção de mais quatro golos. Aos 70’, Rebelo assistiu Patrício que não perdoou; aos 77’, Pedro Ferreira, na transformação de um livre, fez o 4-0; aos 83’, o ainda júnior, Rojão, que entrou momentos antes, fez o quinto golo; e, já nos instantes finais, Mauro Gonçalves fixou o resultado com um golo em que o guarda-redes Tó Jorge teve grandes responsabilidades. Independentemente da expressão dos números, a vitória dos gouveenses não sofre qualquer contestação, isto num jogo bem dirigido pelo trio de arbitragem.

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