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Câmara recebe menos um milhão em 2011

Joaquim Valente diz-se mais preocupado com a redução das transferências do Orçamento de Estado do que com o PIDDAC

O presidente da Câmara da Guarda admitiu estar «muito preocupado» com a redução em cinco por cento das transferências do Estado para o município no próximo ano.

«É cerca de um milhão de euros que vamos deixar de receber, o que é uma redução significativa para a gestão da autarquia e que nos vai obrigar a ser criteriosos na actividade e nos investimentos», disse Joaquim Valente, após a reunião de Câmara, na segunda-feira. O autarca sublinhou que vai ser necessário «cortar na despesa», através, nomeadamente, de poupanças nos consumíveis e na realização de «mais obras por administração directa». Joaquim Valente revelou ainda que «todos os projectos aprovados no QREN vão fazer-se, assim como os trabalhos de regeneração urbana» que estão em curso no centro da cidade. Quanto ao PIDDAC para o concelho, o edil considerou que «há outras formas de fazer obras sem o Estado transferir verbas directamente» e que «não vai faltar dinheiro para a segunda fase do hospital, que vai iniciar-se brevemente».

Joaquim Valente disse ainda não ter «nenhuma informação que contrarie a forma e os procedimentos» acordados com o Ministério da Administração Interna para a construção do novo quartel da GNR. Isto depois de Rui Quinaz ter estranhado que o PIDDAC não tenha inscritas quaisquer verbas para estes dois projectos. «O investimento público para o concelho é nulo. Não há solidariedade por parte do Governo e não houve qualquer tipo de magistratura de influência da Câmara para alterar a situação», criticou o social-democrata.

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