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Câmara quer «hospital de Seia público»

O presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo, promete lutar contra «qualquer tentativa de privatização/alienação» do hospital local e contra a «transferência de serviços» para Viseu, Guarda ou Coimbra.

Em carta enviada aos munícipes, o autarca mostra-se preocupado com a possibilidade do Hospital Nossa Senhora da Assunção ser transformado «unicamente numa unidade de cuidados paliativos», isto depois de ouvir o anúncio da criação, por parte do Governo, de um grupo de trabalho «que irá estudar a devolução às Misericórdias das unidades de saúde que ainda se mantêm na esfera pública». Carlos Filipe Camelo defende a continuidade do hospital no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e classifica qualquer outro cenário como «altamente penalizador» e «um retrocesso no desenvolvimento do concelho». Apesar de se mostrar disponível para participar na definição de um novo modelo de gestão da unidade, o município serrano quer garantias em como «todos os serviços existentes serão mantidos, porventura redimensionados, e, porque não, melhorados».

Para tal, o edil pede aos senenses «atenção e mobilização», tal como aconteceu aquando da luta pelo novo edifício hospitalar, e apela ao envolvimento dos deputados eleitos pelo distrito da Guarda na defesa deste equipamento.

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