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Câmara da Covilhã recorreu da indemnização à ACBI

Polémica

A Câmara da Covilhã recorreu da sentença que a obriga a indemnizar a Associação Cultural da Beira Interior (ACBI) em 100 mil euros, «alegando que a juíza não indica a taxa de juro aplicada, causando nova demora no pagamento», denuncia a coletividade dirigida pelo maestro Luís Cipriano.

A ACBI diz que esperava esta atitude da autarquia, que foi condenada em maio pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco a pagar aquele montante no prazo de 30 dias, mas não com este argumento: «Foi a Câmara a sugerir o valor ao tribunal e vem agora dizer que necessita saber qual a taxa de juro que eles próprios utilizaram para chegar ao valor final», critica. Adiantando que o recurso lhe causa «graves problemas», a associação sustenta que a situação visa «unicamente adiar o pagamento mas nunca adiará o nome do derrotado: Carlos Pinto» e recorda que vai acionar judicialmente a autarquia pelos danos causados e o presidente da Câmara por dolo. Entretanto, a ACBI vai publicar no seu site (www.acbi.pt) todas as sentenças neste processo «de modo a que todos possam analisar a postura da autarquia».

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