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Câmara da Covilhã mantém quatro vereadores a tempo inteiro

Luís Fiadeiro fica sem pelouros e assume funções de presidente da ICOVI e de administrador da ADC

A Câmara da Covilhã vai continuar com quatro vereadores a tempo inteiro, apesar do número de eleitos ter passado de sete para nove em relação ao mandato anterior e da maioria social-democrata ter conseguido seis vereadores nas últimas autárquicas.

Luís Fiadeiro, o número dois da lista liderada por Calos Pinto, é, para já, o único do PSD sem pelouros. O advogado assume funções de presidente da empresa municipal ICOVI e de administrador da Águas da Covilhã (ADC). A decisão foi tomada na última reunião de Câmara, realizada na passada sexta-feira, onde a maioria aprovou a possibilidade de ter cinco vereadores a tempo inteiro, sendo que Carlos Pinto optou por nomear quatro. O presidente fica com os pelouros das Relações Institucionais, Coordenação Geral e Projectos Especiais e ainda Questões Jurídicas e Contencioso. João Esgalhado tem a seu cargo as Obras, Aeródromo e Urbanismo, enquanto Luís Barreiros é o responsável pela Administração Geral e Finanças, Gestão Orçamental, Património, Aprovisionamento e Controlo de Compras, Gestão Informática, Feiras e Mercados e Cemitérios. Já Paulo Rosa assume a Cultura e Educação, Acção Social e Saúde, Juventude e Seniores, Desporto e Associativismo e também Defesa do Consumidor.

Quanto a Pedro Silva, será vereador-adjunto do presidente com os pelouros das Freguesias, Recursos Humanos, Segurança e Protecção Civil, Relações com a Assembleia Municipal e Comunicação e Relações Públicas. O cargo de vice-presidente, que tem vindo a ser ocupado por João Esgalhado, ainda não foi atribuído. O PS, que tem agora mais um vereador, num total de três, votou contra esta distribuição. Para os socialistas, a possibilidade de cinco vereadores a tempo inteiro é um «cheque em branco» em época de contenção de despesas, considerou Vítor Pereira. Nesta primeira sessão, os eleitos do PS propuseram a constituição de uma comissão redactora do regimento da Câmara e ainda novos valores para o IMI (0,8 por cento para prédios rústicos, 0,6 para os urbanos e 0,35 para os avaliados nos termos do CIMI) e Derrama (1,10 por cento e isenção para pequenas empresas com volume de negócios não superior a 150 mil euros). Em termos de IRS, sugeriram também que metade dos 5 por cento a receber pelo município em 2010 se destine ao orçamento da Câmara e que o restante vá para dedução à colecta, a favor dos munícipes. As propostas foram chumbadas.

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