A Câmara da Covilhã aprovou, por maioria, na passada sexta-feira, o Plano de Actividades e Orçamento para 2009 no valor de cerca de 80 milhões de euros. O documento, que mereceu a abstenção dos dois vereadores socialistas, prevê menos quatro milhões de euros face ao corrente ano.
O presidente Carlos Pinto disse tratar-se de um plano «para continuar um conjunto de acções de desenvolvimento do concelho», apresentando números que «precisam de ser lidos à luz do contexto geral do país». Alguns dos projectos previstos para o próximo ano são a melhoria das acessibilidades em «várias freguesias», através da criação de variantes, a aquisição de terrenos para o futuro aeroporto regional e a «promoção da cultura e desenvolvimento económico e social», referiu. O autarca salientou ainda que muitos investimentos estão dependentes dos fundos comunitários do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e do «modo como o Governo vai agilizar a sua implementação, que ainda está praticamente no começo», lamentou. Pelo PS, Vítor Pereira justificou a abstenção dos dois eleitos por terem recebido o documento com uma semana de antecedência, «tempo insuficiente para uma análise profunda», criticou.
