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Câmara cumpre entrega de 600 casas sociais em dois mandatos

12 fogos sociais foram entregues sábado na Biquinha, sendo que apenas os 148 fogos do Tortosendo cumprirão a promessa de Carlos Pinto

Fazendo jus à promessa de construir 600 casas de habitação social, quando foi eleito para a Câmara da Covilhã em 1997 após o mandato do socialista Jorge Pombo, Carlos Pinto entregou no último sábado as chaves de 12 casas de habitação social, no Bairro do Património, na Biquinha.

Um sonho que muitos covilhanenses esperavam há anos pelo que os abraços e elogios ao social-democrata não foram poupados pelas dezenas de populares que ali se deslocaram, também para assistirem “in loco” à requalificação daquela zona que sofreu há 14 anos atrás um violento incêndio.

As 12 casas com quatro divisões (cozinha, quarto, casa de banho e sala de estar) destinam-se a famílias pequenas e custaram cerca de 500 mil euros.

Para o edil, a entrega destas casas é acima de tudo uma «satisfação», tendo em conta que a «Câmara está a realizar o sonho de muitas famílias para terem alojamento de qualidade a preços conforme o seu rendimento familiar», sublinhou. «Mesmo com dificuldades financeiras, não temos parado para dar mais bem-estar à população», disse Carlos Pinto, bastante «orgulhoso» por já ter distribuído «mais de 500 casas de habitação social». «Prometi que até ao final do mandato faria 600 casas. É esse o número que vamos alcançar com mais 148 casas no Tortosendo», revelou. De resto, nada mais falou sobre os seis lotes de habitação social construídos pela Somague há quase dois anos e que há pouco mais de um ano originaram as críticas mais duras à direcção do Sport Tortosendo e Benfica e ao Partido Socialista, pelo facto do líder da bancada “rosa” na Assembleia Municipal ser simultaneamente o presidente da mesa da assembleia-geral daquele clube. Sobre o processo, Carlos Pinto disse que «está praticamente desbloqueado», faltando apenas «assinar alguns documentos e afinar alguns detalhes». Mas os termos do acordo feito com o STB continua a ser por enquanto “um tabu”, tal como “O Interior” anunciou na edição passada.

Depois de já ter construído ao longo destes sete anos habitação de cariz social na Biquinha, Tortosendo, Vila do Carvalho e Teixoso, investimento que ascende a 30 milhões de euros, Carlos Pinto continua a dizer que «a habitação social é sagrada nesta Câmara» pois tem a noção de que «muita gente só pode ter casa se for para arrendar».

Para o Bairro do Património, Carlos Pinto pretende ainda desenvolver obras de requalificação ambiental para que não haja discrepâncias entre «os bairros de habitação social e os das zonas novas da cidade».

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