Também as GOP’s e o Orçamento dos Serviços Municipalizados foram aprovados por maioria com os votos contra da oposição. Aprovadas por unanimidade foram as propostas de contracção de dois empréstimos, um de curto prazo no valor de cerca de 1,9 milhões de euros e outro de longo prazo no montante de 3,3 milhões, com o presidente do município a esclarecer que «não vai aumentar o valor da dívida», pois servirá para pagar «obra feita», ficando a Câmara «a dever à banca». A alteração dos estatutos da Culturguarda e a proposta da Câmara de isenção de IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) sobre a transmissão da Sala de Espectáculos para aquela empresa municipal foram também aprovados por maioria com votos contra da CDU e BE e abstenção do PSD. Perante as acusações de Manuel Rodrigues (PSD) e Honorato Robalo destas medidas não passarem de «engenharias financeiras», Virgílio Bento, vereador da Cultura, garantiu que «não há qualquer aumento do endividamento» da Câmara. Foi ainda aprovado por maioria o “Guarda Tempos Livres” – Rede municipal de ATL’s, relatório final da apreciação pública e regulamento. Um dos últimos pontos a ser debatido foi o da participação do município na “Turismo Serra da Estrela», que viria a ser aprovado por unanimidade depois de Honorato Robalo ter questionado Joaquim Valente sobre a possibilidade da Guarda poder vir a acolher a sede deste organismo em virtude da polémica que tem havido entre os presidentes da Câmara da Covilhã e do novo Pólo de Turismo. A resposta do autarca guardense não podia ser mais explícita: «É claro que temos instalações disponíveis para cá instalar esse e outros organismos», assegurou.