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Cadastro territorial custará 30 milhões

Seia é um dos primeiros sete municípios abrangidos devido ao risco de incêndio florestal

Trinta milhões de euros vão ser investidos na elaboração do cadastro dos sete municípios escolhidos para a primeira fase do levantamento cadastral de todo o território, um trabalho que poderá custar até 700 milhões.

«Fizemos uma estimativa global indicativa de 700 milhões e contamos ter no final do primeiro semestre de 2010 o modelo de financiamento definido», afirmou o secretário de Estado do Ordenamento de Território no final da assinatura do protocolo de cooperação relativo à plataforma informática que vai congregar todos os dados do cadastro territorial. De acordo com João Ferrão, o modelo de financiamento do cadastro a nível nacional deverá ser «cada vez mais aberto e menos dependente do Orçamento de Estado» e poderá contar com participação directa das autarquias e até de operadoras de telecomunicações ou transportes. Recorde-se que Seia vai ser um dos municípios onde o Governo vai lançar o concurso internacional para o cadastro do território nacional com risco de incêndio florestal. O concurso será lançado em Abril e será implementado até ao Verão em oito municípios da cordilheira central e Algarve. O Ministério do Ambiente indicou três áreas prioritárias, tendo em conta o risco de incêndio: os municípios de Loulé, S. Brás de Alportel, Tavira, Oliveira do Hospital, Seia, Paredes e Penafiel.

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