Os bombeiros da Guarda não compareceram num simulacro realizado, na semana passada, na Mediateca por alegada falha na comunicação transmitida via 112, adiantou Granja de Sousa, coordenador do serviço municipal de Protecção Civil.
O exercício, que constou de um princípio de incêndio naquelas instalações, foi realizado no âmbito do Plano de Emergência Interno, com o objectivo de articular os funcionários da instituição com os bombeiros e avaliar o seu desempenho. «Internamente, em termos de objectivos, correu bem, mas foi feito o alerta para o 112 e, passados seis minutos, apenas a PSP compareceu no local», disse Granja de Sousa. Como os bombeiros não compareceram, o responsável procurou saber a razão e apurou, trinta minutos depois, «que a informação para os voluntários não passou do 112 (central da PSP)». Situação que considera «estranha e lamentável», estando prevista para esta semana um reunião com os comandantes da PSP e dos bombeiros para esclarecer o que se passou e «evitar que o caso se repita».
Já Luís Santos descarta responsabilidades pelo sucedido, alegando que a corporação não foi chamada para intervir nem teve conhecimento prévio da situação. «Se fossemos contactados, iríamos como se fosse para outra ocorrência», disse, admitindo que a «falha» possa, eventualmente, ter sido originada «por quem deu a informação ao 112», que não terá dado elementos suficientes que levassem à mobilização dos bombeiros para o local do simulacro.
