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“Bombeiro” é a palavra do ano para os portugueses

“Bombeiro” é a palavra do ano de 2013 para os cibernautas portugueses, anunciou hoje a Porto Editora.

“Bombeiro” fazia parte de uma lista de dez palavras, escolhidas pela equipa de linguistas do Departamento de Dicionários daquela editora, sujeita a votação “on-line” de 2 a 31 de dezembro, e obteve 48% dos 15 mil votos. A escolha deste vocábulo foi justificado pela Porto Editora pelo facto de, no último verão, os bombeiros portugueses «terem demonstrado uma enorme coragem no combate aos violentos incêndios que destruíram florestas e roubaram vidas».

No segundo lugar, com 17 por cento, ficou “irrevogável”, a palavra usada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas para definir a sua demissão do Governo, que não se concretizou, sendo atualmente vice-primeiro-ministro. Já “inconstitucional” obteve 10 por cento dos votos e foi a terceira palavra mais escolhida pelos cibernautas devido aos “chumbos” do Tribunal Constitucional a várias medidas apresentadas pelo Governo.

Todas as restantes palavras da lista ficaram abaixo da fasquia dos 10 por cento, caso de “Grandolada” que, segundo a editora, «surgiu como uma ação de protesto contra a austeridade e o Governo, e se afirmou como tal pela sua originalidade”, e “papa”, escolhida pela eleição em março passado do cardeal argentino Jorge Bergoglio para liderar a Igreja Católica. Da lista das dez palavras constavam ainda “pós-troika”, “swap”, “coadoção”, “corrida” e “piropo”.

Todos os vocábulos foram escolhidos, segundo a Porto Editora, «com base em critérios de frequência de uso e de relevância assumida, quer através dos meios de comunicação social e das redes sociais, quer da utilização dos dicionários da Porto Editora, nas suas versões online e mobile». “Bombeiro” sucede a “entroikado”, a palavra eleita no ano passado.

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