Um ano cheio de coisas fascinantes, onde corre saúde a rodos, onde a fortuna encontra a felicidade e forma fs entrelaçados. O 2004 poderá ser um ano completamente novo se o enchermos de imensas coisas novas, de pessoas deliciosas. Continuo a gostar mais das pessoas e do que elas representam em nós, das horas que ficam na nossa memória do que as fotografias e os vídeos que guardamos. Guardar é aliás um verbo que conjuga com arquivo, ficheiro, listagem, colecção, e tudo isso obriga a arrumos, espaços, lugares de arquivo. Eu gosto de pontos de situação, momentos em que reunimos informação e depois decidimos sobre acumulo das memórias recomeçando. Tenho o fascínio pela mudança, pelo recomeço, como se tudo precisasse ser revisto e retocado sem paragem. Os novos sons, os novos livros, um novo conceito, uma ideia carregada de caminhos. Adoro retocar a realidade modelar os dias, descobrir pessoas e profissões. Gostava de fazer uma imensidão de cursos novos e compreender as linguagens antes impossíveis para mim. Adorava ler música, escrever Braille e gesticular como os surdos. Acrescentar russo e árabe aos meus saberes. Os anos plenos de conhecimento, cultura e novidades. Trocava isso por muitos arquivos e lembranças que vejo em tantos lugares.
Por: Diogo Cabrita
