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Biografia do cardeal Saraiva Martins apresentada na Sé da Guarda

Igreja

A biografia atualizada do cardeal José Saraiva Martins foi apresentada na Sé da Guarda, no passado dia 15.

Intitulado “Quando a Igreja Sorri”, o livro da autoria do jornalista italiano Andrea Tornielli foi introduzido pelo bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, também oriundo da diocese da Guarda, que realçou os capítulos dedicados à infância de Saraiva Martins na sua aldeia natal de Gagos, no concelho da Guarda, e à sua preparação filosófica e teológica, que «foi extraordinária». Por sua vez, o bispo da Guarda, D. Manuel Felício, considerou que esta biografia é «incentivo a conhecermos mais e melhor os valores da nossa terra e podermos transformar em vida da nossa vida». Também presente na sessão, Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda, anunciou que a edilidade vai atribuir a Medalha de Honra do município ao cardeal português mais antigo na Santa Sé, «que outorga o título de cidadão honorário da Guarda».

D. José Saraiva Martins nasceu nos Gagos do Jarmelo a 6 de janeiro de 1932. Desde os 17 anos que reside em Roma, onde fez doutoramentos em Teologia (Universidade de São Tomás) e de Filosofia (Universidade Pontifícia Urbaniana). Foi ordenado padre a 16 de março de 1957, como membro da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Claretianos). De 1977 a 1983, D. José Saraiva Martins foi reitor da Universidade Urbaniana, cargo que voltaria a desempenhar entre 1986 e 1988. A 26 de maio de 1988 foi nomeado arcebispo titular e secretário da Congregação para a Educação Católica, pelo Papa São João Paulo II. Dez anos depois o pontífice polaco nomeou-o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos e foi criado cardeal no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, com o título de cardeal-diácono de Nostra Signora del Sacro Cuore.

O cardeal resignou a 9 de julho de 2008, e, no ano seguinte, o agora Papa emérito Bento XVI nomeou-o cardeal-bispo da Igreja Católica, com o título de cardeal-bispo de Palestrina.

Na Guarda, Saraiva Martins afirmou que «um cristão não pode deixar de ser alegre, otimista», e ter uma conceção positiva da vida, afinal «a tristeza não é cristã e um cristão tem de ter os motivos para não ser triste».

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