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Banco de Portugal defende menos impostos para empresas e famílias

O Banco de Portugal defende que é necessária uma redução da carga fiscal sobre empresas e famílias «gradual mas duradoura».

No Boletim Económico de Outono publicado anteontem, a instituição liderada por Carlos Costa mostra-se preocupada com o declínio do investimento empresarial e com as suas implicações no crescimento económico no futuro. Como tal, defende que é necessária a continuação da consolidação orçamental mas «tendo cada vez mais em conta a necessidade de garantir um crescimento económico sustentável no médio prazo e uma eficiente utilização dos recursos». Para o Banco de Portugal, «um funcionamento mais eficiente dos mercados e uma redução da carga fiscal constituem incentivos à inovação e à incorporação de progresso técnico por parte das empresas, assim como ao investimento em educação e capital humano por parte das famílias, os quais são as componentes essenciais para promover um crescimento sustentado da economia portuguesa».

Nesse sentido, a «estratégia de consolidação orçamental deverá prosseguir tendo cada vez mais em conta a necessidade de garantir um crescimento económico sustentável no médio prazo» e que neste contexto terão de ser implementadas «medidas de racionalização da despesa pública que permitam uma redução gradual, mas duradoura, da carga fiscal sobre famílias e empresas e que estimulem um crescimento sustentável e equilibrado da procura interna, com destaque para o investimento empresarial».

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