Foi no dia 13 de fevereiro de 1910 que nasceu na Covilhã, Augusto de Figueiredo. Entrou para a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, sedeada no Teatro Nacional D. Maria II, onde representou a opereta “O Conde de Luxemburgo”, de Lehar.
Após um brilhante período neste teatro, integrou várias companhias, como o Teatro Experimental de Cascais e a Cornucópia. Obteve vários prémios pelas suas brilhantes interpretações. No cinema participou em quatro filmes: “Chaimite”, de Jorge Brum do Canto; “Planície Heropica”, “Benilde ou a Virgem Mãe”, de Manoel de Oliveira; e “Bom Povo Português”.
Com o advento da Rádio Televisão Portuguesa, em março de 1957, aparece em diversas peças dirigidas por Artur Ramos, como “O Doido e a Morte”, “Sapateira Prodigiosa”, “As Três Máscaras” e “O Avarento”. Também desempenhou inúmeros personagens adaptados ao teatro radiofónico.
Regressado ao teatro vai para o elenco do Teatro Trindade, destacando-se as suas interpretações em “Fantasmas” e “Lutar até de Madrugada”, que lhe valeram o Prémio de Melhor Ator no I Festival Internacional de Teatro, em 1961.
Três anos depois, na qualidade de encenador e intérprete de Alfama, obtém duas menções honrosas no mesmo festival. Em 1965, noutra edição, alcança o prémio para Melhor Intérprete de Gil Vicente. Em 1972 conquista o Prémio Eduardo Brazão, para a melhor interpretação do ano.
Morreu em Lisboa a 28 de junho de 1981.
Por: Américo Brito
