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ATN sugere aposta em floresta resiliente ao fogo

Incêndios

A Associação Transumância e Natureza (ATN), sediada em Figueira de Castelo Rodrigo, defende «uma nova política florestal que invista numa floresta diversificada, resiliente ao fogo e caracterizada por espécies autóctones».

No seguimento da tragédia de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Góis, a direção da ATN exprime a sua solidariedade para com os familiares das vítimas e, com base na sua experiência, sugere uma nova política florestal. Para a associação, cujo coordenador executivo é Pedro Prata, é fundamental, «para além da presença ativa nos locais sensíveis, uma reflexão profunda sobre as causas que levaram a este desastre, nomeadamente os cobertos monoculturais contínuos de espécies pirófilas (no caso, o pinheiro e o eucalipto) e a renovação das políticas até agora aplicadas, para que as mesmas sejam realmente eficazes». Nesse sentido, a ATN pede uma nova política florestal que invista «numa floresta diversificada, resiliente ao fogo e caracterizada por espécies autóctones». Mas também a profissionalização e especialização dos principais atores envolvidos no combate direto ao fogo e para o trabalho de proximidade contínuo com as comunidades locais.

«Com base na nossa experiência direta ao longo dos anos, e considerando a complexidade social e territorial dos fogos, campanhas de vigilância ativa, trabalho colaborativo na gestão da floresta e fomento de redes de contactos para a vigilância dão resultados positivos na deteção e combate rápido de ignições», sustenta a ATN em comunicado.

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