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Associação desafia CP a assumir o fim do Intercidades na Linha da Beira Baixa

Grupo de Amigos do Caminho de Ferro da Beira Baixa considera «um completo falhanço» da mudança no serviço entre a Covilhã e Lisboa

“O 6 de Setembro” – Grupo de Amigos do Caminho de Ferro da Beira Baixa, sediado na Covilhã, reagiu anteontem ao novo serviço de Intercidades entre a cidade e Lisboa.

Em comunicado, o coletivo considera que «ao fim de dois meses de existência dos novos “Intercidades”, ocasionada pela entrada ao serviço de três automotoras», verificou-se «uma baixa de comodidade para o passageiro, fruto da suspensão de molas destas automotoras, quando o antigo “Intercidades” tinha carruagens com uma moderna suspensão pneumática». Daí resulta «uma trepidação persistente e incomodativa, a que se soma o ruído do rolamento dos veículos e dos maquinismos existentes sob os chassis dos mesmos, condições em nada semelhantes às das antigas carruagens, que quase não oscilavam e eram insonorizadas, proporcionando uma viagem muito mais tranquila».

O Grupo denuncia também «o completo falhanço e o logro para os utilizadores» que são os lugares de 1ª classe, alertando ainda para o facto das casas de banho e as bagageiras «não cumprirem as necessidades de um comboio quando repleto de passageiros». Por isso, o “6 de Setembro” pede à CP que admita o fim do “Intercidades” na Linha da Beira Baixa, por «utilizar neste serviço material praticamente igual ao do “Regional”», e que o renomeie «quanto muito, de “Interegional”, fazendo assim descer os preços dos bilhetes, que não se coadunam com o serviço agora prestado». É também sugerido à CP que, «assumindo o erro cometido, reponha o material antigo, no mínimo em dois “Intercidades”, um em cada sentido».

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