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Associação defende «métodos antigos» de proteção contra ataques

Lobos

O Grupo Lobo, que está a levar a cabo um projeto para a conservação deste animal em vários concelhos dos distritos da Guarda e Castelo Branco, considera «urgente utilizar antigos métodos de proteção de gado» para evitar ataques como o verificado recentemente na Granja do Jarmelo.

No passado dia 21, vários lobos mataram 20 ovelhas numa propriedade agrícola daquela localidade do concelho da Guarda. Segundo o proprietário, João Martins, o rebanho de 40 ovelhas estava no cercado, no campo. Em comunicado, a associação não-governamental e sem fins lucrativos lamenta o sucedido e admite que «com o regresso natural deste predador à região da Guarda, os atritos tendem a aumentar», pelo que será necessário voltar a utilizar antigos métodos de proteção do gado, como o confinamento noturno, a instalação de cercas e ainda a utilização de cães de gado eficazes. «Estes meios de proteção estão previstos, como condição para a atribuição de compensações definidas na Lei de Proteção do Lobo, que data de 1988, em caso comprovado de ataque deste predador», recorda o Grupo Lobo.

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