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Associação Comercial da Guarda deve ir a votos no início de junho

Processo vai ser repetido devido à inexistência de listas concorrentes às eleições de dia 12

Depois de não ter surgido nenhuma lista interessada em assumir os destinos da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG) nas eleições do passado dia 12, deverá ser agendado um novo ato eleitoral para o final de maio ou início de junho. Para já, ainda não há candidato assumido, mas existe a possibilidade de um dos elementos da equipa do atual presidente Paulo Manuel liderar uma lista.

O presidente da Assembleia-Geral da Comercial explica que, face à inexistência de candidaturas, vai «naturalmente proceder-se a uma nova tentativa e reiniciar-se o processo eleitoral», até porque «não podemos ficar eternamente com uma direção de gestão». Seguro Pereira estima que «ainda durante o mês de maio ou nos inícios de junho» deverá haver eleições, sendo que o prazo para a entrega de listas, que ainda não está definido, terminará 25 dias antes. O advogado explica que os cadernos eleitorais terão de ser feitos e que, de acordo com os estatutos da ACG, as eleições têm que ser marcadas com 45 dias de antecedência. O responsável acredita que “à segunda será de vez”, revelando que «parece que algumas pessoas da atual direção terão decidido dar continuidade a este projeto de saneamento financeiro da instituição». De resto, Seguro Pereira mostra-se disponível para integrar uma lista e manter-se no cargo.

Por seu turno, o diretor-executivo da ACG confirma que estão «a decorrer conversações no seio da atual direção» para se encontrar um candidato, até porque ainda não está definido um prazo para a entrega de listas. «Dentro de uma ou duas semanas já haverá novidades», estima Vítor Nunes, que espera que seja «possível» encontrar uma solução. «Foi feito um trabalho meritório nos últimos anos» e seria «muito importante não o deixar cair e continuá-lo nos próximos anos, seja com que elementos for», até porque «o pior» para a Comercial da Guarda, neste momento, «seria cair em vazio diretivo», avisa. Recorde-se que Paulo Manuel é presidente da ACG desde março de 2007 e não se recandidata por ter negócios fora do país que o fazem estar menos tempo em Portugal e, por conseguinte, ter menos disponibilidade para a instituição.

Ricardo Cordeiro Existe a possibilidade de um dos elementos da equipa do atual presidente liderar uma lista

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