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Associação Académica da Guarda «vai de mal a pior»

Acusação é de Marco Loureiro, candidato derrotado nas últimas eleições

Marco Loureiro, candidato derrotado nas últimas eleições para a Associação Académica da Guarda, está descontente com o rumo que a instituição tem trilhado com a actual direcção de Rodrigo Gonçalves, que venceu por 183 votos.

Ao analisar os três meses de mandato, o também presidente do movimento de acção estudantil “Reage_ AAG” garante que tem havido uma «continuidade da estagnação» e «nada ou muito pouco foi feito» até ao momento, realçando que o Plano de Actividades da academia ainda não foi apresentado e aprovado em Assembleia Geral de Alunos, numa altura em que o fim do ano lectivo está próximo. O estudante de Animação Sócio-Cultural considera que, nestes três meses, as actividades desenvolvidas resumem-se «a algumas festas na sede e a uma ou outra iniciativa de âmbito desportivo». O encerramento da cantina do Instituto Politécnico da Guarda ao fim-de-semana e o «esquecimento» da Plataforma de Apoio Social, que serviria para «dar apoio aos estudantes mais desfavorecidos, quer na alimentação, quer na compra dos trajes e em todo o tipo de acompanhamento económico», foram alguns dos pontos mais criticados por Marco Loureiro. A pouca dinamização da sede e o facto do site não estar em funcionamento são outros motivos que levam o movimento a afirmar que a AAG vai «de mal a pior».

Já em relação a mais um acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul (TCAS), que voltou a confirmar a anulação das eleições para a presidência do IPG realizadas em Março de 2004 e deverá resultar num novo acto eleitoral, o estudante critica o arrastar da situação: «Não queremos saber quem tem razão, mas ver o problema resolvido de uma vez por todas», afirmou. Para Marco Loureiro, «o mais democrático» é serem marcadas novas eleições. Confrontado com as críticas, Rodrigo Gonçalves diz que as mesmas «não têm fundamento» e foram proferidas por «quem só está bem a dizer mal», assegurando que não o preocupam «minimamente». O presidente da AAG garante que a associação realizou «muitas actividades» e que se Marco Loureiro não as conhece foi porque «não as quis ver, que é o que normalmente acontece». Por outro lado, adianta terem sido estabelecidos protocolos com três restaurantes da cidade, onde os estudantes podem comer a «preços sociais» aos sábados.

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