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Assim vai o nosso país…

Crónica Política

Hoje é claro que o Governo e o Primeiro- Ministro falharam nas promessas que fizeram aos Portugueses e que as consequências que advêm para o povo português são cada vez mais insuportáveis.

O Partido Socialista tem denunciado as políticas erradas que têm sido seguidas e aponta os 5 erros fulcrais que este Governo tem cometido:

Ausência de políticas de promoção e manutenção do emprego…

… e as consequências têm sido desastrosas, o desemprego em Portugal já atingiu os 15% e o desemprego real já ultrapassa os 23%. Mais de 826 mil portugueses estão nesta situação e, para este Governo, não passam de um número ao qual são completamente insensíveis.

Outra consequência desta falta de políticas são os cerca de 150 mil portugueses, principalmente jovens qualificados, que já foram obrigados a imigrar porque este Governo, acima de tudo, já lhes tirou a esperança a poderem aspirar a um futuro melhor no seu país.

No Interior, onde as oportunidades são ainda mais escassas, esta é uma realidade cada vez mais presente. Tem-se verificado um aumento absolutamente brutal de novos emigrantes, principalmente entre os nossos jovens, no último ano.

Recusa em apostar no crescimento económico como motor da recuperação…

… não se compreendendo a recusa do Governo em apoiar a economia, principalmente as empresas exportadoras. Em contrapartida, o Governo tem apoiado a banca, que tem aumentado os spreads (o seu lucro) e dificultado o acesso ao crédito aos agentes económicos. Esta receita que o Governo tem patrocinado tem conduzido a números absolutamente assustadores, as falências aumentaram mais de 46% e fecham em Portugal mais de 500 empresas por mês. Isto é, mesmo que a receita que este Governo nos tem imposto funcionasse, o que vai contra todos os indicadores económicos, sem empresas e com os quadros mais qualificados no exterior, como vamos produzir riqueza?

Defesa ideológica da austeridade excessiva contra tudo e contra todos…

… onde a retirada de metade do subsídio de Natal no ano passado não era uma medida do memorando da “troika”, mas é uma medida ideológica deste Governo. Ao criar este “imposto”, entre outras medidas na mesma linha, o Governo criou problemas às famílias, retirou mais de mil milhões à economia real, consequentemente criou problemas às empresas, principalmente aos pequenos operadores económicos.

Destruição da Qualidade dos Serviços Públicos…

… onde o caso da Saúde é paradigmático, com o aumento das taxas moderadoras a originar uma diminuição de 220 mil episódios de Urgência e menos 342 mil consultas nos cuidados primários durante os primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Pior ainda, registou-se um aumento do período de espera por consulta e por cirurgia em consequência dos cortes orçamentais.

Mas a “cereja no topo do bolo” está mesmo no facto do Governo permitir que se pague menos do que o salário mínimo a enfermeiros, o que é denegrir a condição destes profissionais.

Seguidismo das políticas da sra. Merkel…

… é sinal de um Primeiro-Ministro fraco e incapaz de defender os interesses nacionais quando os mesmos colidem com os interesses do poderio económico alemão.

Aos tristes resultados da aplicação da fórmula de governação deste Governo que já apresentei, importa acrescentar:

– 160 mil jovens desempregados, dos quais 116 mil são licenciados;

– 300 mil desempregados sem subsidio de desemprego;

– 3490 empresas decretaram falência;

– 6228 famílias insolventes, só no primeiro trimestre deste ano;

– 2 300 famílias entregaram as casas, nos três primeiros meses deste ano;

– mais de 18 mil novos pedidos ao RSI;

– 11 mil jovens ficaram sem bolsa no ensino superior;

– menos receitas e mais despesas na Segurança Social;

– milhares de pequenas e médias empresas com dificuldade de financiamento.

Agora que sabemos que as metas propostas não serão atingidas, para que serviu tanto sacrifício e tanto esforço sr. Primeiro-Ministro???

Por: Nuno Almeida

* Presidente da concelhia da Guarda do PS

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