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Assembleia Municipal da Guarda aprova referendo sobre a localização do futuro hospital

Apenas o PSD votou contra a moção apresentada por Baltazar Lopes na última terça-feira

Baltazar Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa, viu na última terça-feira a maioria dos deputados da Assembleia Municipal da Guarda aprovarem a sua proposta para a realização de um referendo concelhio sobre a localização do futuro hospital distrital. A moção causou alguma surpresa aos presentes, mas acabou por ser aprovada por maioria, com quatro abstenções e 12 votos contra da bancada do PSD, a mais contestatária do documento. Já os eleitos da CDU e os socialistas subscreveram a sugestão apresentada pelo autarca. Resta agora saber se o referendo vai mesmo ser posto em prática. José Martins Igreja, presidente da Assembleia Municipal da Guarda, afirmou, em declarações à Rádio Altitude, que só na próxima semana terá «alguns elementos jurídicos» para verificar se um referendo local é ou não legal. De resto, quer saber desde já quem vai custear tal auscultação dos guardenses. O dirigente do PP Álvaro Estevão já tinha aventado esta hipótese, numa crónica assinada n’”O Interior” após a realização de uma sessão extraordinária da AM para debater a localização do equipamento. Tal como o centrista, Baltazar Lopes também acha que o assunto caiu num impasse e só pode ser desbloqueado através de uma consulta popular que legitime uma das soluções em causa. Neste caso, trata-se da cerca do antigo Sanatório e de um terreno situado junto à rotunda do Torrão. A autarquia – apoiada por uma moção aprovada por maioria no ano passado – defende que o novo hospital seja construído na cerca e tem-se recusado a adquirir o terreno do Torrão. Seleccionado, curiosamente, pelos técnicos do Grupo de Missão para as Parcerias na Saúde a partir dos dados fornecidos pela Câmara da Guarda em 2002.

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