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As Presidenciais em números

– 9.656.474 eleitores estavam inscritos para votar nas últimas Presidenciais, mas em 2006 eram 9.085.339

– Em média há 120 mil novos eleitores por ano em Portugal

– 12 milhões de boletins de voto foram emitidos para o sufrágio do passado domingo

– Nas Presidenciais de 2006 abstiveram-se 38,47 por cento dos eleitores (3.495.207)

– A maior abstenção nestas eleições pós-25 de Abril aconteceu na reeleição de Jorge Sampaio, em 2001, fixando-se em 50,29 por cento.

– Nas Presidenciais é eleito o candidato com a maioria dos votos expressos. Assim sendo, no cálculo desta maioria não são contabilizados os votos brancos ou nulos

– Cavaco Silva foi eleito em 2006 com 50,54 por cento dos votos expressos logo à primeira volta

– Mário Soares foi até agora o Presidente que concentrou mais votos (70,4 por cento em 1991, quando concorria para o segundo mandato com o apoio também do PSD). Em 1980, Ramalho Eanes foi escolhido por 56,47 por cento dos votos expressos.

– O vencedor das Presidenciais de 2011 tome posse a 9 de Março.

– Desde 2008 que o recenseamento é automático e o cartão de eleitor, criado em 1978, deixou de ser indispensável

– Uma volta das Presidenciais custa ao Ministério da Administração Interna 9,5 milhões de euros. As legislativas de 2009 custaram 10 milhões

– O Palácio de Belém é a residência oficial do Presidente da República. Mas só dois Presidentes, Costa Gomes e Ramalho Eanes, optaram por lá viver

– O Palácio de Belém era um palácio real, o chamado “Palácio das leoneiras” no século XVIII, tinha como símbolo o emblema de leão – símbolo solar que alia a Sabedoria ao Poder. Desde 1911 é a sede da Presidência da República. O Palácio é Monumento Nacional e abriga o Museu dos Coches e o Museu da Presidência

– O mandato presidencial é de cinco anos e cada Presidente só pode cumprir dois mandatos. Tem poderes para dissolver a Assembleia da República; demitir o Governo no caso de se verificar mau funcionamento das instituições democráticas; vetar diplomas aprovados pelo Governo e pela Assembleia da República; pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da constitucionalidade de normas constantes de leis, decretos-leis e convenções internacionais.

– O orçamento de Belém para 2011 é de 18 milhões de euros, enquanto o de 2006, que já estava aprovado à data da tomada de posse, foi de 18,6 milhões, revelou o “Expresso”.

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