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Árvores por podar indignam moradores

Casal residente na Guarda não se conforma por dois plátanos à porta de casa terem ficado por aparar ao contrário de outros na mesma rua

António e Maria Helena Gonçalves não calam a indignação perante o cenário que têm em frente à sua casa, localizada na confluência da Rua da Antiga Fábrica Tavares com a Estrada do Rio Diz, na Guarda. É que já é a segunda vez em dois anos que os dois plátanos situados mesmo em frente à sua residência ficam por podar, ao contrário do que sucede com as outras árvores na mesma fileira e que não são “atravessadas” por fios de eletricidade e de televisão, como acontece com as primeiras.

O casal que reside naquela rua há 24 anos garante que «é um perigo enorme e por vezes, quando faz mais vento, há galhas que voam para o telhado da nossa casa e caem em cima dos carros». «Estamos muito revoltados e descontentes porque isto é má vontade dos serviços da Câmara, pois estas árvores têm que ser podadas como as restantes», reclamam, apontando para o diferente visual dos plátanos. Garantem que «há dois anos que as outras árvores são podadas e estas duas em frente à nossa casa ficam como estão», sendo que, na sua opinião, os funcionários da autarquia «até tinham vontade de podar estas, mas não tinham condições para o fazer», refere António Gonçalves. «Só com uma plataforma é que lá chegam, uma vez que as árvores têm perto de oito metros de altura e têm que começar a podar por cima. Só que eles pura e simplesmente não querem saber disto», lamenta.

«Eu vejo isto como desleixo ou comodismo porque dá trabalho e implica trazer outros equipamentos», considera. O morador reclama que esta é «uma zona perdida da cidade» e adianta que escreveu uma carta a dar conta do seu descontentamento ao presidente do município há «quase dois meses», mas que não recebeu qualquer resposta até ao momento e as árvores continuam por podar. Por seu turno, Maria Helena Gonçalves acrescenta que «nós pagamos impostos e temos direito a ter as coisas em condições». O INTERIOR tentou, sem sucesso, obter uma explicação da autarquia para o sucedido.

Residentes queixam-se que já caíram galhas sobre viaturas e o telhado da casa

Comentários dos nossos leitores
s DASD@SD.COM
Comentário:
http://sombra-verde.blogspot.pt/2012/04/avenida-portugal.html Aqui têm um exemplo no Brasil, que por sinal chama-se avenida de Portugal !
 
DR omail@hdo.com
Comentário:
Apenas de referir que as grandes cidades europeias convivem com os Arvores(platanos incluidos) sem os mutilar, porque este é o verdadeiro termo que se aplica, á forma como os técnicos da CMG tratam as árvores. Se é para podar de 2 em 2 anos, não vale mais cortar as arvores? PS – Não percebo como é que os moradores em questão gostam de ter esses cadáveres a frente de casa! não percebo, não percebo!
 

Árvores por podar indignam moradores

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