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Apologia poética da Guarda no TMG

Produção “Tão perto do puro azul do céu” está em cena durante o fim-de-semana por ocasião dos 812 anos da cidade

A Guarda na poesia é a proposta do TMG para comemorar o 812º aniversário da cidade no fim-de-semana. Em “Tão perto do puro azul do céu”, comprova-se que a cidade tem andado de mãos dadas com a poesia desde os seus primórdios.

Sancho I e D. Dinis são alguns dos exemplos mais carismáticos dessa obra poética. O primeiro, o rei fundador, aqui celebrou os seus amores com a Ribeirinha. O segundo escolheu-a para a sua lua-de-mel. Mas, ao longo dos séculos, muitos outros foram influenciados pelos seus ambientes e pela sua austera grandeza. Os autores evocados são Alberto Dinis da Fonseca, Américo Rodrigues, António Godinho, António Monteiro da Fonseca, Augusto Gil, D. Sancho I, Eduardo Lourenço, João Bigotte Chorão, João Patrício, José Augusto de Castro, José Manuel S. Louro, José Monteiro, Ladislau Patrício, manuel a. domingos, Miguel Torga, Osório de Andrade, Pedro Dias de Almeida e Políbio Gomes dos Santos, entre outros, serão alguns dos autores revisitados neste espetáculo.

O resultado é um espetáculo multidisciplinar, que junta teatro, música, dança, cinema e vídeo, «onde a Guarda será celebrada como merece. Ou seja, através da poesia», adianta a produção. A conceção e coordenação geral são de Américo Rodrigues, enquanto José Neves é o ator/leitor protagonista desta viagem poética. A seleção dos textos de escritores com fortes ligações à cidade mais alta é de António Godinho, coautor, com Américo Rodrigues, do guião desta produção que resulta de uma encomenda da Câmara da Guarda. Em “Tão perto do puro azul do céu” colaboram ainda mais de uma dezena de artistas, como o percussionista Marcos Cavaleiro, o guitarrista Rogério Pires, o pianista João Mascarenhas e o multi-instrumentista Kubik.

O cantor Rui Pedro Dias, o projeto Assobio (César Prata e Vanda Rodrigues), a cantora lírica Helena Neves e o pianista Domenico Ricci são outros intervenientes. Será ainda exibida uma curta-metragem de António Lopes, enquanto a bailarina Sara Vaz vai interpretar uma coreografia sua. Armando Neves (fotografia), o Vj Mecca e o designer Jorge dos Reis completam o ambiente. O espetáculo tem estreia marcada para sábado à noite no grande auditório e repete no domingo à tarde, pelas 16 horas.

Esta viagem pela poesia dedicada à cidade mais alta é guiada por José Neves

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