P – Quais os novos projectos que a direcção recém-eleita pretende levar a cabo neste mandato?
R – Um dos principais projectos é a legalização da nossa sede social, porque o edifício foi doado pela Câmara e temos dois inquilinos, um comércio e uma senhora já de uma certa idade que temos que manter. Queremos legalizar a sede através da Conservatória para depois procedermos a obras no edifício. Depois temos a parte cultural, onde pretendemos promover os “sábados culturais” porque temos aulas de viola, flauta, acordeão, danças de salão e queremos juntar todas estas actividades para fazermos saraus no salão nobre da sede para os sócios. A nível desportivo, vamos realizar dia 31 o Torneio aberto “Cidade da Covilhã” em ténis de mesa, que se vem mantendo todos os anos com a colaboração do Inatel e que é um dos maiores eventos que organizamos. Estamos ainda a fazer contactos a nível internacional para sabermos quais as equipas que vão participar e à espera das inscrições, esperando a participação de 200 a 300 atletas. Vem gente de todo o país, a nível do ranking do Inatel. Queremos também reactivar o voleibol e vamos abrir as inscrições para os sócios para ver se há interesse. Vamos ter ainda um grupo de teatro, havendo já 10 inscritos, uma actividade que é para avançar brevemente.
P – Quais as actividades que o Oriental desenvolve actualmente?
R – Temos uma secção de xadrez e damas, uma escola de futsal destinada a crianças, filhos dos associados. Temos também a secção do ténis de mesa e duas equipas a disputar o “snooker” a nível nacional. Entrámos agora na Taça de Portugal e é a primeira vez que estamos a disputar essa modalidade a nível nacional. É o primeiro ano, mas está a correr muito bem, porque fomos apurados agora para a nova fase da Taça de Portugal e está a movimentar muita gente. Temos ainda o grupo de cantares do Oriental “Trovas ao Luar” e uma aula para a classe juvenil de “hip-hop”.
P – Quantos sócios tem?
R – Estamos com perto de mil sócios. Todos os dias estamos a receber novas inscrições. Apesar disso, já tivemos mais, mas o ano passado decresceu um bocadinho, talvez por causa da crise, mesmo com as quotas a 35 cêntimos por mês.
P – Aos 53 anos, o Oriental continua a ser uma colectividade de bairro ou já ultrapassou as suas fronteiras?
R – O Oriental continua a ser uma colectividade mais desta zona de S. Martinho, mas a UBI veio dar uma nova dinâmica e movimento à associação. Temos a sede aberta a todos os alunos da universidade, que não precisam de ser sóciso para frequentarem a sede. Apesar da colectividade ter 53 anos, continua com um grande dinamismo.
P – Já fazia parte da anterior direcção. Isto pode significar que há alguma crise no associativismo?
R – Penso que não. Fui tesoureiro da anterior direcção e já tinha sido presidente em 1983/84. A anterior direcção era para continuar mais ou menos a mesma, mas tendo em conta que o presidente, por motivos profissionais, não podia dar a colaboração exigida quase diariamente, ele saiu e eu decidi avançar para o seu lugar. Mantive-me eu e o secretário, tendo entrado três pessoas novas na direcção. Vamos apostar na continuidade do trabalho desenvolvido no ano passado.