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Antigos dirigentes da Adega de Foz Côa suspeitos de apropriação ilegítima de dinheiro

PJ constituiu quatro arguidos por suspeitas de terem lesado a cooperativa em 500 mil euros

A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda anunciou anteontem a conclusão de uma investigação a factos suscetíveis de integrarem a prática dos crimes de administração danosa e de apropriação ilegítima de valores por antigos dirigentes da Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa.

O Departamento de Investigação Criminal refere, em comunicado, que desta prática «resultou avultado prejuízo patrimonial» para a cooperativa. Os suspeitos, já constituídos arguidos, são um antigo presidente da adega, um tesoureiro e um secretário (todos residentes em Vila Nova de Foz Côa) e um funcionário público, com ligações à Casa do Douro (residente em Peso da Régua), com idades entre 53 e 81 anos, apurou O INTERIOR. De acordo com a mesma fonte policial, os factos investigados aconteceram entre 2000 e 2005, estando os suspeitos indiciados de terem lesado a cooperativa em «meio milhão de euros» relativos a dinheiro que naquele período «devia ter entrado na instituição e não entrou». O inquérito foi remetido ao magistrado do Ministério Público competente com proposta de dedução de acusação. A adega fozcoense entrou em processo de insolvência há dois anos e está encerrada desde finais de 2010.

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