Foi no dia 10 de abril de 1953 que morreu, no Porto, Antero de Figueiredo. Tinha nascido em Lourosa (Viseu) a 28 de novembro de 1866.
Fez os estudos preparatórios e liceais em Braga, rumando a Coimbra onde se matriculou na Faculdade de Medicina. Ali conviveu com gradas figuras, como António Nobre, António Fogaça, Alberto de Oliveira e João Penha. Em 1890, a doença obriga-o a interromper os estudos. Foi para o estrangeiro na busca da recuperação. Passou por Espanha, Itália, França e Suíça, seguindo depois para os Estados Unidos, como secretário particular do ministro do Brasil em Washington. Aí teve a estreia literária com a obra “Trístia”.
Em 1893 regressa a Portugal e matricula-se no Curso Superior de Letras de Lisboa. Concluiu a sua formação académica, com notas elevadas, e publica a sua segunda obra literária, “Além”, que o catapultou para uma carreira de sucesso. Em 1904, publicou “Recordações e Viagens”, que lhe abriu definitivamente as portas do êxito.
Em 1911 tornou-se sócio correspondente da Academia das Ciências e, em 1918, foi diretor da Escola de Belas-Artes do Porto. Em 1934 ganhou o Prémio Ricardo Malheiros com o romance “Miradouro”.
Por: Américo Brito
