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AM da Guarda marcada por acusações entre PS e PSD

Discussão sobre obras concretizadas e por executar acabou por dominar a última sessão

A Assembleia Municipal da Guarda, que decorreu na terça-feira em Famalicão, acabou por ficar marcada pela troca de acusações entre PS e PSD. A discussão instalou-se depois de os socialistas terem enunciado várias obras do último mandato e dos social-democratas terem referido as que ficaram por fazer.

A primeira intervenção foi do socialista Nuno Almeida que durante uns 15 minutos falou em obras concretizadas, projectadas e em concurso público na cidade e nas diferentes freguesias. Da principal bancada da oposição veio logo de seguida a intervenção de João Prata, que disse existir pelo menos uma freguesia que nada recebeu da Câmara nos últimos oito anos, nem mesmo «um saco de cimento». O deputado “laranja” chegou até a referir que o “outdoor” localizado junto ao Hotel Turismo com vista às próximas autárquicas, onde se lê «Em nome da Guarda», devia antes exibir a «imagem do hotel já requalificado». O tema das obras executadas e por executar acabou por gerar alguma confusão também entre os presidentes de Junta eleitos pelos dois partidos, que também trocaram acusações. Os ânimos só acalmaram depois de um apelo lançado pelo presidente da Junta de Seixo Amarelo, Firmino Cairrão, que pediu aos deputados para abandonarem a «camisola partidária». A AM da Guarda apreciou nesta sessão assuntos como a proposta de contracção de empréstimo para co-financiamento dos centros escolares da Sequeira e de Gonçalo, a alteração dos estatutos das sociedades Hotel Turismo e Guarda Cidade Desporto e a 1ª revisão às Grandes Opções do Plano e do Orçamento de 2009, entre outros.

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