Num destes dias ao observar o céu ao longo do dia, deparei-me com uma evolução interessante nos tipos de nuvens observados. Este facto levou-me a fazer umas pesquisas sobre a formação e tipos de nuvens. Deste modo, uma nuvem é um conjunto de gotículas de água, ou cristais de gelo, que se tornaram suficientemente densas para serem visíveis. A formação dessas gotículas, ou cristais, em geral requer a presença de minúsculos núcleos na atmosfera para servirem como locais de condensação, ou deposição. As nuvens costumam formar-se quando o ar húmido é arrefecido até à saturação para formar gotículas de água, ou pela deposição, para produzir cristais de gelo. Normalmente, as temperaturas diminuem com a altitude. Por conseguinte, as nuvens que se formam nos níveis mais elevados da troposfera têm tendência para serem nuvens de cristais de gelo, enquanto as dos níveis mais baixos são tipicamente compostas por gotículas de água. O movimento ascendente do ar, ao formar uma nuvem, pode ser associado à convecção, ou elevação mecânica. A convecção ocorre quando o ar quente se torna mais leve do que o meio que o rodeia, e sobe. A elevação mecânica, ou orográfica, ocorre quando o ar ultrapassa barreiras montanhosas. A dinâmica está associada ao amplo movimento do ar para dentro de sistemas de pressões baixas à superfície, ou ao longo de superfícies frontais onde a densidade do ar é irregular. O estudo das nuvens teve o seu início no começo do século XIX, onde os cientistas começaram a classificar as nuvens, dando-lhes nomes específicos. Um farmacêutico de Londres, Luke Howard, escreveu um ensaio em 1803 intitulado “Sobre as Modificações das Nuvens”, que foi a primeira tentativa sistemática de classificação. Actualmente, os nomes atribuídos aos 10 géneros de nuvens são uma descrição geral das características de uma nuvem em termos de aspecto global e de altitude. Em seguida, vamos olhar para dez géneros de nuvens.
Por: António Costa