Desde a última segunda-feira que a aldeia SOS da Guarda tem um novo director para a aldeia SOS da Guarda. Luís Matias, presidente das aldeias SOS de Portugal, acredita que, desta vez, a instituição vai ganhar uma nova dinâmica. «Esta aldeia, por diversas circunstâncias, tem estado pouco utilizada e com algumas carências, mas nós estamos empenhados em colocá-la em pleno trabalho», assegurou Luís Matias, em declarações à Rádio F. Por isso, agora «estamos a apostar fortemente» na aldeia SOS da Guarda, reforça o responsável. Para tal, há novidades. Já a partir da próxima semana entrarão ao serviço uma psicóloga e uma assistente social. Isto para além do director, uma pessoa que para além de ter habilitações em política social tem algum trabalho na área pedagógica. Ou seja, «vamos ter uma equipa absolutamente completa e de acordo com o que diz a lei», garante o presidente das aldeias SOS de Portugal. Também as mães e outros colaboradores constituem uma equipa numa instituição deste género. Porém, Luís Matias lembrou que é necessário recrutar novas mães sociais para a instituição da Guarda «para dar mais respostas, até porque temos algumas casas que podem ser reabertas», as quais neste momento não estão a ser utilizadas a cem por cento. A aldeia SOS da Guarda tem capacidade para mais 20 famílias. Por isso, «vamos trabalhar para que isso seja uma realidade, para dar de facto respostas às crianças necessitadas da zona da Guarda e eventualmente de outras zonas do país», constata o responsável. Nesta altura, a instituição acolhe cerca de 30 crianças e jovens. De resto, o novo director já tomou posse, mas ainda não presta declarações à comunicação social. Recorde-se que em Fevereiro de 2004 Luís Leitão foi afastado do cargo de director da Aldeia SOS da Guarda, pela Associação Nacional das Aldeias SOS, apenas quatro meses depois de ter assumido funções, depois da demissão de Maria do Carmo Correia.
