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Albino Bárbara eleito no Centro Cultural da Guarda

Novos corpos sociais de uma das mais antigas colectividades da cidade quer consolidar actividades

Albino Bárbara é o novo presidente da direcção do Centro Cultural da Guarda, uma das colectividades mais antigas da cidade. A lista que lidera foi a única a ir a votos na Assembleia-Geral de ontem, depois do fecho desta edição.

Os novos corpos sociais são constituídos, entre outros, por Pinto David, que se recandidatou à Assembleia-Geral, e Paula Camilo para o Conselho Fiscal. Da direcção fazem ainda parte Maria Dulce Quadrado (vice-presidente), Daniel Rocha (secretário) e Joaquim Mingacho (tesoureiro). Destaque também para a presença do empresário José Prata, como primeiro vogal. O sucessor de Saudade Duarte propõe-se levar a cabo um mandato de continuidade para «consolidar o trabalho do Orfeão, do Coro Sénior, do Conjunto Rosinha, do Rancho e das escolas de música e ballet», actividades que envolvem mais de 400 pessoas. Albino Bárbara quer ainda criar um site para que o Centro Cultural chegue a mais gente, desenvolver mais parcerias com entidades da cidade e angariar novos sócios, que variam «entre 500 a 600» actualmente. O dirigente, que integrou a primeira direcção da sua antecessora, assume igualmente o objectivo de «manter a boa saúde financeira e o dinamismo do Centro Cultural tal e qual o encontramos», até porque herda uma instituição com um saldo positivo «de mais de 10 mil euros», revela.

As aulas de música, ao nível do conservatório, e de ballet são as principais fontes de receitas, a que se juntam os subsídios da autarquia. «Todas as associações têm problemas, mas no Centro Cultural tem-se conseguido gerir da melhor forma a tesouraria com as actividades desenvolvidas», refere. Admite, no entanto, que as associações culturais serão «as que mais sofrerão com a crise» nos próximos tempos. Adiado está o projecto de formar uma banda filarmónica com base nos formandos da escola de música, mas não por causa de problemas financeiros: «Temos todos os instrumentos para a formar, mas com a morte de Sérgio Rocha perdeu-se a classe de sopros e um maestro. É uma lacuna que ainda não resolvemos e uma vontade que dificilmente conseguiremos concretizar», disse. Por sua vez, Pinto David recordou que o Centro Cultural é uma instituição de utilidade pública que foi agraciada com a medalha de mérito do distrito e com a medalha da cidade. E reconheceu que «é cada vez mais difícil congregar pessoas para assumirem responsabilidades no associativismo». O Centro Cultural da Guarda vai comemorar 50 anos a 17 de Novembro de 2012.

Luis Martins Lista única foi sufragada na Assembleia-Geral de ontem

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