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Água mais cara na Covilhã a partir deste mês

Novo tarifário vigora até 2005 e oscila entre os 30 cêntimos e os 2,50 euros por metro cúbico

Tal como “O Interior” tinha noticiado em Agosto último, os covilhanenses começam este mês a pagar um novo tarifário pelo fornecimento de água prestado pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) da Covilhã. Este aumento surge para dar continuidade aos investimentos necessários para o abastecimento de água com qualidade aos covilhanenses, como explicou na altura o administrador delegado dos SMAS, Alçada Rosa.

A substituição de redes (em alguns casos de fibrocimento), a automatização de todo o tratamento da água e a construção de novos depósitos serão as principais acções a desenvolver para dar resposta aos mais de 26 mil consumidores, sendo que mais de 18 mil são domésticos. De acordo com a tabela a ser cobrada pelos SMAS até 2005, e aprovada pela maioria na Câmara da Covilhã, quanto maior for o consumo de água, mais se pagará. Sendo assim, os consumidores irão pagar no primeiro escalão, até três metros cúbicos, 30 cêntimos por cada metro cúbico; no segundo, de 4 a 8 metros cúbicos, uma taxa de 80 cêntimos; no terceiro, de 9 a 12 metros cúbicos, 1,10 euros; no quarto, de 13 a 16 metros cúbicos, 1,35 euros; no quinto escalão, de 17 a 20 metros cúbicos, 1,65 euros; e no sexto escalão, superior a 20 metros cúbicos – destinado a consumidores industriais, agrícolas, comerciais e estabelecimentos de ensino entre outros -, os preços atingem os 2,50 euros por cada metro cúbico de água. Além destes aumentos no consumo de água, a nova factura exclui a tarifa fixa do serviço de saneamento (50 cêntimos) para a indexar ao consumo de água, a 27 cêntimos por cada metro cúbico de água consumido. Também o aluguer do contador da água vai aumentar para os 3 euros. Apesar desta subida, os SMAS e a autarquia covilhanense consideram que a Covilhã continua a cobrar as tarifas de água abaixo das praticadas em Castelo Branco, onde uma factura de três metros cúbicos corresponde a 13,53 euros, contra os 11,46 cobrados na “cidade neve”.

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