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«Agrada-me que as pessoas gostem do que faço porque não cozinho só para mim»

Cara a Cara – Rosarinho

P – Como te meteste na aventura do “Masterchef júnior” e como foi a experiência?

R – Estávamos a ver televisão e apareceu o anúncio. Perguntei à minha mãe se podia concorrer e ela, como vivemos na Guarda e o programa era em Lisboa, disse que não. Ao jantar, a minha irmã Joana disse-me que me tinha inscrito e depois aconteceu. Não acreditei na altura, pensava que ela estava a brincar, mas era a sério…

P – Queres ser pasteleira. Porquê?

R – Sempre vi a minha mãe a fazer bolos e gostava de a ajudar, por isso também comecei a fazer bolos e a gostar muito do resultado. Além disso, sou muito gulosa.

P – Foram dez semanas de aventura, de aprendizagem também, e houve o momento em que foste escolhida para a final, para o top quatro do “Masterchef Júnior”. Qual foi a sensação?

R – Fiquei muito contente porque quando cheguei ao programa só sabia fazer doces e lá aprendi a fazer salgados. Fiquei muito surpreendida por chegar à final.

P – E qual foi a sensação de chegar à final? Curiosamente parecia que não estavas a competir e quem ganhou até passou a ser tua amiga. Tu foste terceira, ficaste satisfeita?

R – Fiquei muito contente porque nem imaginava que podia chegar tão longe. Com a Maria já eramos amigas, nem competíamos assim muito, e fiquei muito contente por ela ganhar. De qualquer forma eramos todos amigos no programa.

P – Qual foi o bolo que fizeste no programa de que mais gostastes?

R – Foi o bolo de chocolate. Tive que inventar a receita porque a primeira prova foi “caixa mistério” e não tinha as quantidades certas para fazer a receita da minha mãe. E correu bem.

P – O que gostas de fazer na cozinha?

R – São os doces.

P – Agrada-te a ideia de que as pessoas, ao provarem o que tu fazes, ficam satisfeitas, de estômago “feliz”?

R – Agrada-me sim porque não cozinho só para mim.

P – O que gostavas de fazer agora, passados meses sobre a participação no Master chef júnior?

R – Gostaria de fazer alguma coisa na área da pastelaria.

P – Os teus pais são os teus grandes admiradores, além dos teus irmãos. Qual deles te ajuda mais?

R – É o pai, que é mais sincero (risos). Mas foi a minha mãe que me ensinou. Os meus irmãos também sabem cozinhar. O meu irmão Pedro é mais para os salgados, a minha irmã Joana prefere, como eu, a pastelaria e a Francisca serve a água (risos). Já a Rita gosta muito de fazer pastelaria, só que gosta muito de inventar e não seguir receitas.

P – Gostarias de ser tu a confecionar o bolo quando uma das tuas irmãs se casar?

R – Ah, gostava muito.

P – Há alguma coisa que tenhas aprendido no programa que gostasses de partilhar? Diz-se que os bolos engordam, tu que queres ser pasteleira como vais fazer para contrariar essa ideia?

R – Basta as pessoas comerem de forma regrada.

P – A quem agradeces a experiência do “Masterchef Júnior”?

R – Apesar de ter sido a minha irmã Joana a inscrever-me, o meu pai foi o meu fã número um – desculpa mãe! Mas eu sou a fã número um da minha mãe.

P – Foste tu que confecionaste a sobremesa das Casas do Côro para a noite da passagem de ano. O que foi?

R – Era uma camada de “cookies”, feitos por mim, depois um brigadeiro e uma última camada de gelado. É uma sobremesa simples que corre sempre bem.

Perfil:

Estudante e participante no “Masterchef Júnior 2016”

Idade: 11 anos

Naturalidade: Guarda

Hobbies: cozinhar e paddel surf

Gosta de ver filmes e de “brincar” a Chef de Pastelaria das Casas do Côro

Rosarinho

Sobre o autor

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